O contrato das obras civis da Estação Francisco Morato da Linha 7 Rubi havia sido assinado em novembro de 2017 mas a licitação para contratação de uma empresa para supervisionar as obras havia sido suspensa pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) em fevereiro de 2018. Ontem, a CPTM divulgou no Diário Oficial a retomada da licitação.
As obras da estação em si não sofreram alteração pois o objeto da licitação é apenas de supervisão das obras. Desde então a própria CPTM quem está realizando a supervisão das obras com equipe própria. Com a retomada a equipe própria poderá ser alocada em outras atividades.
A previsão de conclusão das obras da Estação Francisco Morato é de 36 meses, ou seja, a expectativa é de entrega no final de 2020.
A futura Estação
A nova estação terá 6 mil m² de área construída, três elevadores, cinco escadas rolantes, acessibilidade e três plataformas de embarque. Ela terá acesso ao terminal rodoviário por uma escada rolante com cobertura e um acesso pela Rua Gerônimo Caetano Garcia.
Vejam fotos atualizadas das obras:
Demanda
A Linha 7 é a linha mais longa da CPTM com 60,5 km e possui dois trechos:
- Luz – Francisco Morato com 39 km e demanda de 420 mil passageiros por dia útil.
- Francisco Morato – Jundiaí com 21,5 km e demanda de 33 mil mil passageiros por dia útil.
Tal diferença faz com que sejam disponibilizados 19 trens no trecho de maior demanda. No de menor demanda são apenas 5 trens.
A ideia da CPTM é fazer um loop Luz – Jundiaí e um loop interno Luz – Francisco Morato mas isso ainda não tem previsão para acontecer, portanto o desembarque na Estação Francisco Morato continuará acontecendo no horário de pico.
Frota
A CPTM pretender padronizar a Linha 7 com os trens da série 9500. A cada mês de 2 a 3 trens novos são entregues. Até o final do ano serão terão sido entregues 65 novos trens para a CPTM. Terça-feira (14), mais um trem foi entregue para a linha. Agora, a Linha 7 Rubi conta com 28 trens novos.
Os trens possuem salão contínuo de passageiros (passagem livre entre os carros), monitoramento com câmeras na parte externa e interna. Além disso são acessíveis para pessoas com mobilidade reduzida ou deficiência. Elas contam com sinalização visual para identificação de assentos preferenciais, mapa dinâmico e áudio, além de espaço para cadeirantes.
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A conta não bate ai não hein, se a linha 7 tem 28 trens e 19+5=24 então tá sobrando trens
Nem todos trens operam. Ficam na reserva. Quando um trem tem falha o outro entra ou quando tem manutenção preventiva
Como os 1700, que ficam mais na reserva, e alguns 9500 (na linha, geralmente a série 8500 que aparece)
Quase 11 anos de espera para justiça analisar o caso, é muita morosidade. Depois vem pessoas reclamar dos politicos.