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CPTM define vencedor do contrato de via permanente

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Manutenção na Linha 12-Safira (CPTM)

No início do ano, o site Diário do Transporte fez uma denúncia relativa a manutenção da via permanente (trilhos) das linhas da CPTM. Na época foi garantido que a ferrovia é totalmente segura e que a falta de contratos de manutenção alocou equipe própria para realização dos serviços.

Em março de 2018, o secretário de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, disse que as licitações dos novos contratos ocorreriam “ainda neste ano”.

Após atrasos e suspensões nas licitações e posterior retomada essa novela finalmente chegou ao fim para da Linha 11 Coral e Linha 12 Safira: a CPTM publicou hoje no Diário Oficial a análise do recurso administrativo solicitado por um dos concorrentes com a negação do provimento e assim oficializando o vencedor Consórcio TGS composto pelas empresas Trail Infraestrutura, Gros Engenharia e Spavias Engenharia.

Via permanente Linha 11 e Linha 12

De acordo com o edital, o consórcio tem até dia 5 uteis para indicar uma pessoa para assinatura do termo de contrato e então mais 5 dias uteis para a assinatura do contrato.

Em até 30 dias da assinatura do contrato, será emitida a ordem de serviço, assim em novembro de 2018 as Linha 11 Coral e 12 Safira serão as primeiras linhas a voltar a ter um contrato de manutenção dos trilhos.

Processo da Linha 8 e da Linha 9

Também foi publicado hoje o resultado do julgamento dos recursos, negando provimento ao Consórcio BTEC-LCM e dado provimento parcial ao Consórcio TGS restando apenas esse habilitado. Assim dia 10 de outubro será realizada nova abertura dos envelopes de habilitação da 4ª proponente:

Processo da Linha 7 e Linha 10

Nesse processo também houve recursos administrativos e inabilitação de proponentes. Assim a abertura dos envelopes das 4ª e 5º proponentes será no dia 11 de outubro.

Via Permanente Linha 7 e 10

 

Conclusão

Há grandes chances de todos os contratos terem suas respectivas ordens de serviço emitidas ainda em novembro, colocando um ponto final nessa questão e garantindo assim uma esperada excelência na manutenção dos trilhos e redução de pontos de cautelas dentre tantos outros benefícios.

E parabéns ao esforços dos funcionários da CPTM da manutenção por atuarem desde então conforme podiam.

Uma explicação simples do que são pontos de cautela: seria equivalente a um buraco na rua em que os ônibus e automóveis precisam obrigatoriamente reduzir a velocidade. Arrumando o buraco, é possível transitar com mais segurança e velocidade adequada.

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Fernando

É engenheiro por formação e entusiasta de obras de mobilidade urbana. Utiliza transporte individual na maioria das vezes mas acompanha e sabe da real e urgente necessidade de investimentos em infraestrutura e principalmente em transporte público aliadas com políticas públicas de redução da pendularidade do sistema de transportes

4 comentários

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  • Como conhecedor técnico em via permanente, entendo os esforços dos funcionários da CPTM pela manutenção e correção de pequenos defeitos para manter as composições rodando sem atraso tanto para o sistema e também. Para que não atrase os compromissos dos Passageiros.

  • o que se percebe ate agora foi o investimento do governo do estado na compra de novos trens para a cptm, porem nada adianta se naum investir em troca de equipamentos de via permanente, sinalização investimento em novas cabines primarias , seccionadoras , otimizando assim o serviço,

  • Fernando
    Parabéns pela sua iniciativa…
    Sou especialista em ferrovias(cargas-VLI, MRS e VALE e urbanos-Metrô, VLT’s e CPTM).
    Acredito que a solução para diversos gargalos no nosso transporte de cargas e urbanos só se amenizarão com construção de mais ferrovias!!!
    E a devida atenção na manutenção preventiva e corretiva das existentes.
    Agora a pergunta que faço a vcs:
    As intervenções politicas deixarão de existir ?
    As pessoas com conhecimento técnico e honestidade neste país vão conseguir trabalhar?

    • Obrigado. Boa pergunta. Acho difícil enquanto as ferrovias dependerem fortemente de investimento do estado. Talvez com a agência reguladora e o contrato de gestão do Metrô (ele seria uma concessionária do estado e receberia pelo serviço) talvez tenhamos uma melhoria. O setor privado poderia ter mais ações como o Ferro Grão.

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